Memorial de Leitura

Nasci na década de sessenta, em São Bento do Norte – RN, cidade localizada no litoral norte do Estado, na chamada região do Mato Grande, a 157 km da capital, e que atualmente conta com um contingente populacional de aproximadamente 3500 habitantes. Fui uma criança muito tímida, criada em um distrito rural, e devido a isso não cursei a Educação Infantil, tendo sido alfabetizada por minha mãe que, juntamente com meu pai, sempre foi muito cuidadosa com minha educação. Meu primeiro contanto com a leitura se deu através das clássicas estórias infantis: A Bela e a Fera, A Bela Adormecida, Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve e os Sete Anões, O Patinho Feio, entre outras; as quais meus pais contavam pra mim e que li logo que me alfabetizei. Dentre essas estórias a que mais me atraiu foi a história da Guardadora de Gansos; achava interessante aquele mundo em que os animais podiam se comunicar com as pessoas e isso fez com que eu a lesse várias vezes.
Na minha adolescência, além dos livros didáticos, li muitas revistas: Ilusão e Romances, Sabrina, Júlia, Contigo, Capricho, entre outras que no momento não me recordo. Quando cursava o magistério me familiarizei com as obras de Jorge Amado, “Mar Morto” e “Tieta do Agreste”, “Gabriela Cravo e Canela” e “A Morte e a Morte de Quincas Berro D’água”; de Antônio Vieira, “Sete Contos de Fúria”; de Fernando Sabino, “O Encontro Marcado”; Antônio Callado, “A Madonna de Cedro”; José de Alencar, “A Moreninha”, “Iracema”, “Ubirajara”; entre tantos outros que não me recordo mais.
Ultimamente, li “O Futuro da Humanidade” e “O Vendedor de Sonhos” de Victor Cury; “O Monge e o Executivo” de James C. Hunter; “Borboleta na Janela” e “As Margens do Rio Pietra Eu Sentei e Chorei” de Paulo Coelho, entre outros como, por exemplo, “Caçadores de Pipa”.
Atualmente na minha prática profissional, tenho o privilégio de ler constantemente, principalmente as revistas como Pátio, Nova Escola, Ciências Hoje que me deixam atualizada quanto às novidades do meio educacional e que me ajudam a desenvolver um bom trabalho.
Por ter contato com o mundo da leitura desde muito criança, o hábito de ler se tornou um prazer imprescindível no meu dia-a-dia, e hoje passo esse costume aos meus filhos, sempre indico os livros que lei e gosto para eles, e com isso eles se tornaram leitores assíduos assim como eu.

Solange Souza de Paula